30 de agosto de 2012

25 anos de STREET FIGHTER

Foram tantas bolhas nos dedos, camisetas em cima do controle, hadoukens, shoryukens e Tatsumaki Senpukyakus, Spinning Bird Kicks, kikounkens, Cannon Spikes entre tantos outros.

Momentos memoráveis de uma geração que se iniciou em 1987 com o game STREET FIGHTER mas se popularizou mesmo em 1991 com Street Fighter II: The World Warrior. Um game que definiu os padrões de todo e qualquer jogo de luta feito até hoje. Foi o primeiro jogo a ter uma mulher como uma das personagens mais conhecidas e carismáticas de todos os tempos.


Street Fighter II revolucionou a jogabilidade "fighting game" da época, fazendo deste, o melhor jogo de luta já lançado até então. Foi um sucesso, Street Fighter ganhou o título de melhor jogo de luta de todos os tempos, eleito pelos jogadores de todo o mundo, fascinando as crianças que se identificavam com o personagem de sua pátria. São oito lutadores de vários lugares do mundo, que podem ser escolhidos, mais quatro personagens mestres, os quais não se pode selecionar nessa versão.

Dai em diante sucederam-se diversas alterações do mesmo título até chegarmos no início de uma nova fase.


SUPER STREET FIGHTER II TURBO (1994)
Esta versão marca a entrada triunfal de Akuma no torneio Street Fighter. É claro que essa "entrada" não corresponde a cronologia da série Street Fighter (a série Alpha é contada antes de acordo com a estória do jogo) e sim a nossa cronologia, já que Super Street Fighter II Turbo é de abril de 1994 e Street Fighter Alpha é de junho de 1995. Super Street Fighter II Turbo (SSF2X - Grand Master Challenge no Japão) foi o primeiro em que o Akuma (Gouki no Japão) aparece. Agora temos um novo estilo de jogabilidade adicionado, o qual permite aos lutadores disparar Super Combos (ATENÇÃO: O nome desse tipo de movimento não é ESPECIAL e sim SUPER COMBO) acessados através de uma barra de energia localizada no canto inferior da tela. Como era a primeira experiência da Capcom com esse tipo de Super Combo, só existia um nível sendo que quando acabava um round, a barra esvaziava. Além dessas novidades acrescentadas, cada personagem possui um próprio Super Combo (menos o secreto Akuma). Jogabilidade nova e mais rápida, agora sim temos uma final espetacular para a saga Street Fighter II.

Com o fim de SUPER STREET FIGHTER II TURBO, houveram boatos que o jogo não teria mais continuações. Eu lembrou muito bem de sofrer por isso pois sempre fui muito apaixonado por esta série.
Mas é ai que entramos em 1995 e é lançado o primeiro e fabuloso:



STREET FIGHTER ALPHA/ZERO (1995)

Street Fighter volta às origens com essa versão. Em Street Fighter Alpha, há um festival de lutadores de vários jogos. Ryu, Ken, Chun Li, Sagat, M. Bison e Akuma já são os "donos" da casa. De Final Fight, se apresentam Guy e Sodom. Birdie e Adon retornam de Street Fighter. Para completar o time estão Charlie (o amigo do Guile morto por M. Bison mais tarde...), Rose e Dan Hibiki. Na tela de escolha de lutadores há uma "?", em que você escolhe o personagem no sistema de roleta e, se der sorte, pode pegar Dan, M. Bison ou Akuma. 

O gráfico de Street Fighter Alpha é um desenho animado com uma suave movimentação. As músicas são versões das dos jogos originais. O novo sistema inclui Super Combo em três níveis, contra-ataque após a defesa, movimento anti-queda e um modo automático (defesa e super combos automáticos para jogadores inexperientes). O nível do Super Combo é definido pelo número de botões pressionados simultaneamente. M. Bison, Dan Hibiki e Akuma são secretos nessa versão. Utilizando-se da placa CPS2 da Capcom, Street Fighter Alpha dá um show nos novos gáficos e aprimorando a qualidade sonora com a tecnologia Qsound. Extremamente recomendado! Mais tarde sendo lançados os ALPHA 2 e 3.



STREET FIGHTER 3 chega depois de uma boa espera com novos personagens e uma "roupagem" diferente.
Visivelmente se passa numa linha do tempo mais avançada em relação ao STREET FIGHTER 2.
Lançado em 1997, utiliza-se placa CPS3 conseguindo melhorar muito mais o som e os gráficos.

Uma diferença de velocidade e movimento diferente dos SF anteriores que custa algum tempo para se acostumar, o que torna o jogo bastante característico além das novidades à seguir. O termo Super Arts (movimentos especiais), agora limitados à escolha de um único movimento dentre os disponíveis, contribuindo para desenvolver diferentes estilos com um mesmo personagem. A inclusão do movimento Parry, espécie de bloqueio sem perda de energia e vantagem de iniciativa para um contra-ataque. 

Mesmo com uma drástica mudança de personagens em relação a seu título anterior, os personagens de Street Fighter III têm algumas características dos personagens de Street Fighter II. Um bom exemplo é o poder de elasticidade de Twelve e Necro, que é similar ao de Dhalsim. O personagem Alex possui um golpe igual ao de Zangief, que agarra o oponente por tráz e o puxa, levando-o ao chão de cabeça para baixo. Necro tem a habilidade de ficar coberto de eletricidade, dando uma descarga elétrica no oponente, similar ao poder de blanka. Dudley é um boxeador negro assim como Balrog e Remy tem exatamente os mesmos golpes de Guile, inclusive o comando de apertá-los.

O jogo foi posteriormente lançado em novas versões, STREET FIGHTER III: SECOND STRIKE e STREET FIGHTER II: THIRD STRIKE.



STREET FIGHTER IV é lançado após uma longa espera de 9 anos. O jogo saiu para ARCADES em 2008 e impressionou muito. Tanto pelos seus gráficos quanto pela sua jogabilidade. 

O jogo traz de volta velhos conhecidos pelos fãs e novos personagens:

Todos os personagens do Street Fighter II clássicos estão presentes (Ryu, Ken, Dhalsim, E-Honda, Chun-Li, Guile, Zangief, Blanka, Balrog, Vega, Sagat e M. Bison), além de 3 secretos: Akuma, Gouken e Seth (este último é o chefe do jogo, uma criação de laboratório super poderosa bem parecida com Gill de Street Fighter III) e também 4 personagens novinhos em folha: El Fuerte (mexicano, cozinheiro, lutador de luta livre com apelo cômico), Rufus (gordinho, estadunidense, hilário com um apelo de Dan Hibiki no que diz respeito ao humor), Abel (francês, lutador de rua com golpes de agarrar muito semelhantes aos do Alex de Street Fighter III) e Crimson Viper (estadunidense, possuidora de uma roupa-especial dotada de poderes de fogo e raio). As versões caseiras do jogo, até agora para Sony PlayStation 3 e Microsoft Xbox 360 ganharam 6 personagens bônus. São eles 2 dos chamados "The New Challengers" de Super Street Fighter II (Fei-Long e Cammy), Gen (Street Fighter 1), Sakura (Street Fighter Alpha 2), Rose (Street Fighter Alpha) e Dan (Street Fighter Alpha).

E como de costume, a CAPCOM lançou mais 2 versões deste jogo a SUPER STREET FIGHTER IV e a SUPER STREET FIGHTER IV ARCADE EDITION, fora que este é o primeiro jogo da série onde foi possível "baixar" expansões (DLCs).


Fica aqui a homenagem de um fã louco pela série que ja perdeu a conta de quantas vezes terminou o mesmo jogo sem se quer cansar.
Em homenagem às minhas bolhas nos dedos e as de tantos outros. que não deixavam mais jogar STREET FIGHTER por um tempo, PARABÉNS STREET FIGHTER pelos seus 25 aninhos!!! E que venham muito mais!


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